20/04/2012

Tratamento com jogo de computador ajuda jovens em depressão


Um jogo de computador projetado para tratar adolescentes com depressão se mostrou tão eficaz quanto a terapia, informaram médicos neozelandeses em artigo publicado na edição da última quinta-feira (19) do Jornal Médico Britânico (BMJ, na sigla em inglês).
Pesquisadores da Universidade de Auckland testaram um jogo interativo em 3-D chamado SPARX em 94 jovens diagnosticados com depressão. Os adolescentes tinham, em média, 15 anos de idade.
O SPARX convida o usuário a participar de sete desafios durante quatro a sete semanas em que seu avatar tem que aprender a lidar com raiva e dor e transformar esses sentimentos negativos em pensamentos positivos.
De acordo com diversos métodos de análise da depressão, o SPARX, usado por três meses, foi tão eficiente quanto a terapia convencional.
Além disso, 44% do grupo de teste do SPARX que completaram pelo menos quatro das sete fases do jogo se recuperaram completamente. Em grupos de apoio convencionais, o percentual dos que são totalmente curados é de 26%.
Segundo o estudo chefiado por Sally Merry, professora do Departamento de Psicologia Médica, "o uso do programa resultou em uma redução clínica significativa da depressão, da ansiedade e do desânimo, e em uma melhora da qualidade de vida".
Os adolescentes também deram uma boa avaliação para o SPARX, afirmando que gostaram de poder jogar em casa e aprender no seu próprio ritmo.
Ainda que a terapia em grupo tenha níveis de aprovação similares, 80% disseram que recomendariam a terapia pelo computador para outras pessoas.
Fonte: UOL

30/01/2012

XXV Congresso Brasileiro de Neurologia

De 04 a 08 de Agosto deste ano (2012), acontece em Goiânia o XXV Congresso Brasileiro de Neurologia. Imperdível para os amantes da área.

Informações e inscrições podem ser feitas pelo site:

http://www.neurogoiania2012.com.br/

24/01/2012

Posição CRM-PR quanto a abertura de curso de medicina

O Conselho Regional de Medicina do Paraná vem a público manifestar que não teve e não tem nenhuma interferência na decisão que, no atual momento, não autoriza o funcionamento do curso de Medicina pleiteado pela Faculdade de Pato Branco (Fadep). Esclareça-se que a Secretaria de Ensino Superior do Ministério da Educação e Cultura (MEC) indeferiu o pedido de funcionamento do curso, conforme expressado na Portaria sesu nº 1.131, de 19 de agosto de 2010. Do mesmo modo, em novembro de 2011, o recurso levado pela instituição de ensino à esfera do Conselho Nacional de Educação foi denegado, com a Câmara de Ensino Superior mantendo a decisão anterior por unanimidade, conforme consta do Parecer CNE/CES 354/2011.
O Conselho de Medicina, contudo, reitera sua posição de contrariedade à abertura indiscriminada de escolas médicas, sobretudo aquelas desprovidas de interesses sociais e sim voltadas à mercantilização do ensino médico. Devemos ressaltar que, conforme pesquisa coordenada pelo Conselho Federal de Medicina, tínhamos em outubro de 2011 quase 372 mil médicos em atividade no Brasil. De 1970 para cá o crescimento no contingente foi de 530%, enquanto a população brasileira cresceu 105% no mesmo período.
Uma das principais razões para o salto no número de médicos é a abertura desenfreada de escolas médicas, a maioria descompromissada com qualidade e visando apenas lucro. O Brasil, com população inferior a 200 milhões de habitantes, tem 185 escolas em funcionamento e outras em processo de abertura, como a Estadual de Francisco Beltrão, que tende a oferecer 30 vagas anuais brevemente. Em número de escolas, só perde para Índia, que tem 272 para mais de 1,2 bilhão de habitantes. A China, com 1,354 bilhão de habitantes, tem 150 escolas, enquanto os Estados Unidos, com 317 milhões de habitantes, têm 136 cursos médicos.
É concepção da atual diretoria do Conselho de Medicina do Paraná de que não há falta de médicos no País, mas sim falta uma distribuição mais equânime, proporcional, num processo que passa por melhores condições de trabalho, remuneração condigna e acesso contínuo à atualização de conhecimentos científicos e tecnológicos. Entende, ainda, que a abertura de cursos exige a disponibilidade de um aparelho formador eficaz, com corpo docente qualificado e compromissado, e infraestrutura compatível, de modo que a sociedade possa acolher médicos bem preparados técnica e eticamente. O CRM vê ainda como frágil e enganoso o argumento de que uma escola médica, por si só, possa elevar indicadores econômicos, sociais e de saúde em uma municipalidade. A fixação de médicos em qualquer região, reitera-se, depende de instrumentos que começam com a disponibilidade das condições exigidas para a boa prática médica.
O Paraná tem em funcionamento (excetuando o futuro curso de Francisco Beltrão) nada menos do que 11 escolas médicas, uma delas sub judice (Uningá, de Maringá). Juntas, ofertam atualmente 947 vagas anuais. Neste começo de 2012, com novos registros de médicos recém-formados, o Paraná terá mais de 20 mil profissionais em atividade, estando 304 deles na região de Pato Branco e 245 na região de Francisco Beltrão. Na atual circunstância, considerando a postura isenta e ética que se espera da sesu na análise de pedidos de abertura de cursos de Medicina, entendemos que o não acolhimento do pedido feito pela Fadep decorreu exclusivamente de critérios técnicos, sem qualquer discriminação à região de Pato Branco e sua população.


fonte: crmpr.org.br

15/01/2012

Qualidade do SUS para os brasileiros


SÃO PAULO - Apesar de 61% dos brasileiros reprovarem o sistema público de saúde e 95% acreditarem que o setor precisa de investimentos, praticamente toda a população (96%) é contrária à criação de impostos para melhorar a situação. As informações são da pesquisa Retratos da Sociedade Brasileira: Saúde Pública, divulgada pela Confederação Nacional da Indústria (CNI) nesta quinta-feira, 12 de janeiro.

Para 82% dos entrevistados, o governo deve acabar com a corrupção para obter mais recursos para a saúde. Outra solução, apontada por 53% das pessoas, é a redução de desperdícios. Somente 18% da população acredita que seja necessário transferir recursos de outras áreas para o setor.

Conforme o gerente-executivo da Unidade de Pesquisa da CNI, Renato da Fonseca, outras pesquisas feitas pela instituição mostram que, na opinião dos brasileiros, os tributos em vigor são suficientes para garantir a oferta de serviços públicos básicos, como saúde e educação. “De tempos em tempos, sempre vem a proposta de criação de um imposto para financiar a saúde. Na visão dos brasileiros, se o governo acabar com a corrupção e com os desperdícios é possível alocar mais recursos para o setor”, destaca o economista.

De acordo com o estudo, o principal problema do sistema público de saúde é a demora no atendimento, assinalado por 55% dos entrevistados. Em seguida, está a falta de equipamentos e de unidades de saúde, apontado por 10% das pessoas, e a falta de médicos, indicado por 9% da população.

Segundo a pesquisa, esses problemas estão ligados, pois a demora no atendimento em hospitais e postos de saúde se deve, principalmente, à falta de equipamentos e de médicos. “Para a população, no entanto, é o resultado final - a demora para ser atendido - que aparece como o principal problema”, explica o estudo.

Para melhorar a situação, 57% dos entrevistados dizem que é preciso aumentar o número de médicos. Outros 54% afirmam que o governo deve equipar melhor os hospitais públicos e os postos de saúde. A terceira ação, assinalada por 30% dos brasileiros, é o aumento de salário para os médicos.

DESAFIOS - Na avaliação de 85% da população, o serviço público de saúde não melhorou nos últimos três anos. Para 43% dos entrevistados, houve piora na saúde pública no período. O estudo da CNI aponta ainda que, nos últimos 12 meses, dos entrevistados que fizeram algum tratamento de saúde, 79% usaram a rede pública. O serviço público recebeu de seus usuários nota média de 5,7, em uma escala de zero a dez. Conforme a pesquisa, quanto maior a nota, melhor o serviço. Já os hospitais particulares receberam nota média de 8,1 de seus usuários.

Os hospitais públicos são os principais fornecedores de serviços de saúde para 68% da população enquanto a rede privada é usada de forma exclusiva por apenas 10% dos brasileiros. Segundo a pesquisa, a procura por hospitais e clínicas particulares está diretamente relacionada à propriedade de um plano de saúde. Entre os entrevistados que usam somente o serviço privado, 91% têm plano de saúde. Entre os que utilizam apenas a rede pública de saúde, só 1% têm plano de saúde.

O estudo revela ainda que 95% dos entrevistados concordam com a oferta gratuita de serviços de saúde. Mesmo assim, 68% consideram injusto todos pagarem pelo sistema independentemente do uso da rede pública de saúde.“Esses dados mostram um paradoxo, pois para ofertar serviços de saúde gratuitos para toda a população, é preciso que toda a sociedade pague por isso”, destaca Renato da Fonseca.

A pesquisa Retratos da Sociedade Brasileira: Saúde Pública foi realizada pela CNI em parceria com o Ibope. Foram ouvidas 2.002 pessoas em 141 municípios entre os dias 16 e 20 de setembro de 2011. A margem de erro da pesquisa é de 2 pontos percentuais e o grau de confiança é de 95%. 

Fonte: estadão.com

10/01/2012

Ninguém quer a barriguinha de cerveja...


Quatro entre cinco homens participantes de uma pesquisa online na Grã-Bretanha se dizem insatisfeitos com seu corpo, em especial com a "barriga de cerveja" e a falta de músculos. Muitos deles trocam percepções sobre seu corpo com outras pessoas - comportamento tradicionalmente atribuído a mulheres.

O Centro de Pesquisas sobre Aparência, da Universidade West of England, entrevistou 384 homens com uma média de 40 anos e descobriu que 35% deles trocariam um ano de sua vida para obter uma forma física e peso ideais.

As conversas masculinas são ainda mais focadas no tema do que as femininas: 80,7% homens participantes do estudo disseram que falam sobre a aparência uns dos outros de modo a chamar a atenção para itens como peso, falta de cabelo ou forma física. No caso das mulheres, essa porcentagem foi de 75%.

"Essas conversas sobre o corpo reforçam ideais de beleza não realísticos de magreza e musculatura", opina Phillipa Diedrichs, autora do estudo.

"Isso é tradicionalmente visto como um tema (que afeta) mulheres, mas a pesquisa mostra que também os homens estão se sentindo pressionados a se encaixar (em padrões)."

Para Rosi Prescott, executiva-chefe da organização Central YMCA (que participou do estudo), "historicamente, conversas sobre a forma física são percebidas como algo feito por mulheres. Mas esta pesquisa deixa claro que os homens também comentam sobre os corpos uns dos outros e, em muitos casos, isso está tendo um efeito danoso, (demonstrando) uma crescente obsessão com a aparência".

Proteína

Músculos são o principal tema de preocupação entre os homens pesquisados: 60% dizem que seus braços, peitorais e estômagos não são suficientemente musculosos. Talvez por isso, um em cada cinco entrevistados afirmou fazer dietas ricas em proteínas, e cerca de 30% relataram usar suplementos proteicos.

Também um terço admitiu já ter "se exercitado de maneira compulsiva" em busca de um objetivo (ainda que essas respostas possam ter sido influenciadas pelo fato de que 52% dos entrevistados eram frequentadores de academias de ginástica, porcentagem bem acima da média geral britãnica).

Para Karine Berthou, fundadora de uma ONG de combate a distúrbios alimentares (que também participou do estudo), "a imagem corporal negativa é uma questão séria em nossa sociedade, e um fator-chave no desenvolvimento desses distúrbios". BBC Brasil - Todos os direitos reservados. É proibido todo tipo de reprodução sem autorização por escrito da BBC. 

Fonte: estadao.com

08/01/2012

Recomendação de Livro

      Quero deixar aqui uma recomendação de livro: "12 meses para enriquecer". Esse livro oferece noções básicas de planejamento financeiro, e com certeza transformará positivamente a vida financeira do leitor. A base teórica é simples e funcional, e as informações são úteis e práticas. Vale a pena ler!

07/01/2012

Falta de Médicos no Interior

     Sou fã de Alexandre Garcia, atua com imparcialidade, mesmo trabalhando na Globo. Neste vídeo ele comenta a falta de médicos no interior do Brasil. Este é um problema que há tempos aflige tais locais, e também sempre foi desprezado ou remendado pelo poder público. 
      O Brasil é um país com grande quantidade de médicos, e é o país com o maior número de escolas médicas do mundo. Sem considerar tais dados, os governantes insistem em abrir mais vagas para o curso de medicina afim de sanar a escassez interiorana. Se esquecem de investir em infraestrutura e condições dignas de trabalho para o médico, repelindo esses para as capitais, onde estão concentrados. 
      Recentemente o governo fez um plano para que médicos recém-formados trabalhem no PSF do interior e em troca recebem pontuação extra nas provas de residência médica. O resultado obviamente é mais um revez para a saúde, com prejuízos de todos os lados. Primeiro, acaba com o mérito acadêmico, e pessoas com menor score irão ocupar a vaga de especialista de pessoas mais capacitadas. Segundo, oferece aos habitantes do interior assistência de médicos recém-formados que ficarão por tempo limitado atendendo a atenção básica, e depois irão voltar para os grandes centros, sem criar vínculo com a população. 
      Alguém está fazendo isso errado!




03/01/2012

Nesta época de viagens...

     Quem vai viajar para o exterior nas férias, deve vacinar-se contra o sarampo e a rubéola. A recomendação é do Ministério da Saúde e vale, principalmente, para os brasileiros com destino à Europa, aos Estados e Unidos e a outros países americanos. Nessas regiões do mundo, quem não está imunizado, corre o risco de contrair as doenças. No continente europeu, por exemplo, foram registrados, este ano, mais de 25 mil casos de sarampo, em 33 países.

     O ideal é tomar a vacina 15 dias antes da viagem. A dose está disponível nos postos de saúde e protege também contra a caxumba. Crianças com 1 ano de idade devem tomar a vacina novamente, mesmo imunizadas anteriormente. A vacinação é contraindicada para bebês com 6 meses de idade e pessoas com restrições médicas.

     No Brasil, não há circulação dos vírus do sarampo e da rubéola. Os casos notificados de sarampo no país são considerados importados, ou seja, a infecção ocorreu por vírus presente em outros países. Em 2011, foram 42 casos importados em oito estados. Os sintomas mais comuns da doença são febre, tosse seca, manchas avermelhadas, coriza e conjuntivite.

     A transmissão das duas doenças acontece pela via respiratória, quando o doente expele secreções ao tossir, falar ou respirar. Outra forma de contrair rubéola é quando grávidas infectadas transmitem o vírus para o bebê, o que pode levar o feto à cegueira e surdez. Os sintomas são aumento dos gânglios, febre e dores de cabeça e no corpo. 

Fonte: estadao.com